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Creatina e menopausa são dois temas que, à primeira vista, parecem distantes. Porém, pesquisas recentes revelam que a relação entre creatina e menopausa é muito mais profunda e benéfica do que se imagina. Por décadas, a creatina foi associada apenas ao universo das academias, musculação e fisiculturismo. Hoje, a ciência — especialmente os estudos do Dr. Darren Candow, referência mundial em suplementação — mostra que creatina e menopausa formam uma dupla poderosa para a saúde da mulher, indo muito além do “mundo da maromba”.
A creatina é uma substância natural produzida pelo nosso corpo, principalmente no fígado, rins e pâncreas, a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina. Está presente em alimentos de origem animal, como carnes e peixes, mas em quantidades relativamente pequenas. No corpo humano, a creatina é armazenada principalmente nos músculos esqueléticos, onde desempenha um papel vital na geração rápida de energia durante atividades de alta intensidade.
A creatina atua como um “estoque” de fosfatos de alta energia na forma de fosfocreatina. Durante exercícios intensos, ela doa esse grupo fosfato para regenerar o ATP (adenosina trifosfato), a principal moeda energética do corpo. Isso permite maior explosão muscular, resistência e recuperação, além de participar de processos metabólicos essenciais mesmo em repouso.
Como é obtida a creatina?
Produção endógena (no próprio corpo)
Alimentação (principalmente carnes e peixes)
Suplementação (pó, cápsulas, gomas, etc.)
Creatina é um Nutriente Condicionalmente Essencial?
Segundo a literatura científica mais recente e especialistas como o Dr. Darren Candow, a creatina pode ser considerada um nutriente condicionalmente essencial. Isso significa que, embora o corpo consiga produzir creatina em quantidades suficientes para funções básicas, há situações em que a demanda é maior do que a capacidade de síntese — especialmente em dietas vegetarianas/veganas, envelhecimento, doenças crônicas, lesões, gestação, menopausa e em atletas.
Exemplos de situações em que a creatina se torna condicionalmente essencial:
Dietas vegetarianas/veganas: Menor ingestão dietética = menores estoques musculares.
Doenças crônicas e períodos de reabilitação: Maior demanda energética.
“A creatina suplementar pode ser particularmente útil em condições de aumento da demanda energética e em populações que apresentam ingestão insuficiente.”
Dr. Darren Candow
Tipos de Creatina: Qual Escolher e Como Identificar a Melhor Opção
O mercado brasileiro oferece diferentes tipos de creatina, cada uma prometendo vantagens sobre as demais. Mas será que todas funcionam igual? A literatura é categórica: a creatina monohidratada é a forma mais estudada, segura, eficaz e recomendada.
Principais tipos de creatina:
Tipo
Solubilidade
Estudos Científicos
Custo
Vantagens
Desvantagens
Monohidratada
Boa
Alta
Baixo
Eficácia comprovada
Pode causar desconforto gástrico em alguns casos
Micronizada
Muito boa
Alta
Médio
Menor desconforto gástrico
Custo maior que a monohidratada
Etil éster
Média
Poucos
Alto
Marketing promissor
Menor estabilidade no corpo, eficácia questionável
Creatina HCl
Alta
Poucos
Alto
Solúvel em menos água
Eficácia semelhante à monohidratada, preço elevado
Gomas e balas
Variável
Muito poucos
Alto
Praticidade
Dose pequena, custo elevado, falta de estudos
Recomendação de especialistas:
A Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) e pesquisadores como Dr. Darren Candow recomendam a creatina monohidratada micronizada para melhor absorção e menor custo-benefício. Gomas e balas podem ser práticas, mas ainda não há estudos robustos que comprovem sua eficácia ou segurança a longo prazo.
Creatina em Goma, Pó ou Cápsula: Existe Diferença na Eficácia?
Embora a indústria tenha lançado formatos como gomas, balas e cápsulas, o pó continua sendo o padrão ouro em estudos. A eficácia não depende da forma, mas sim da dose efetiva consumida diariamente (tipicamente 3-5g/dia). As gomas, em geral, trazem doses menores por unidade e custo elevado, podendo ser interessantes para quem tem dificuldades com pó, mas não há vantagem metabólica comprovada.
Pó
Absorção rápida
Melhor custo-benefício
Permite ajuste de dose
Cápsula
Praticidade
Mesma eficácia do pó (desde que atinja dose correta)
Custo mais elevado
Goma/Bala
Prática para transportar
Dose por unidade geralmente pequena (cuidado para não subdosar)
Falta de evidências de longo prazo
“A escolha da forma de creatina deve considerar praticidade, palatabilidade, custo e necessidade de dose, mas a monohidratada em pó é sempre a referência de eficácia.” — Dr. Darren Candow
Diferenças Entre Mulheres e Homens na Resposta à Creatina
Estudos mostram que mulheres podem ter estoques naturais menores de creatina nos músculos do que homens, especialmente durante a menopausa ou em dietas vegetarianas/veganas. Pesquisas lideradas pelo Dr. Darren Candow indicam que a suplementação pode ser ainda mais benéfica para mulheres em certas fases da vida, reduzindo o impacto negativo da perda muscular relacionada ao envelhecimento (sarcopenia).
Padrões de resposta entre sexos
Mulheres tendem a responder muito bem à creatina, principalmente quando o objetivo é força, recuperação e massa magra.
Durante a menopausa, o efeito positivo é amplificado devido à queda hormonal.
Homens podem apresentar maior aumento absoluto de força, mas mulheres têm mais benefícios relativos (preservação muscular, saúde óssea, disposição).
Depoimento de especialista:
“Os benefícios da creatina em mulheres são relevantes em todas as faixas etárias, mas se destacam ainda mais após os 40 anos, com grande potencial na menopausa.”
Dr. Darren Candow
Creatina na Menopausa: Evidências, Benefícios e Recomendações
A menopausa marca um período de grandes mudanças metabólicas e hormonais, levando à redução da massa muscular, perda óssea e maior risco de sarcopenia. O trabalho do Dr. Darren Candow e outros pesquisadores mostra que a creatina pode ser um grande aliado nessa fase, ajudando a manter massa magra, força, metabolismo e até protegendo a saúde óssea.
Benefícios da creatina na menopausa:
Redução da perda muscular e óssea
Melhora da força funcional e desempenho em atividades diárias
Apoio ao metabolismo energético
Potencial melhora da memória e cognição
Estudos e recomendações brasileiras:
O grupo do Dr. Candow indica que a suplementação de creatina (3-5g/dia) em mulheres na menopausa, associada ou não à prática de exercícios resistidos, traz benefícios significativos, sem aumento relevante de efeitos colaterais.
Doses Recomendadas: Quanto, Como e Quando Tomar
A dose padrão recomendada para adultos é de 3 a 5 gramas diárias de creatina monohidratada. Não é necessário fazer fases de “carga” (20g/dia por 5-7 dias), prática antiga e hoje considerada desnecessária.
Como introduzir com segurança:
Inicie com 3g/dia, preferencialmente junto com uma refeição.
Após 2 semanas, pode ajustar para 5g/dia conforme tolerância.
Para quem nunca usou, é comum sentir leve desconforto gastrointestinal; em geral, esse efeito desaparece em poucos dias.
Gestantes, lactantes, pessoas com problemas renais ou sob uso de medicamentos devem consultar um médico ou nutricionista antes de iniciar.
Atenção:
A creatina não causa retenção de líquidos prejudicial (o que ocorre é aumento de água intramuscular, algo saudável).
Não há evidências de risco para os rins em pessoas saudáveis.
Recomendação extra: Mesmo para mulheres saudáveis, o acompanhamento com um nutricionista ou médico é importante para ajustar a dose ideal e avaliar individualmente a necessidade de suplementação, garantindo os melhores resultados e máxima segurança.
A Creatina é Segura? Evidências em Diversos Perfis de Usuários
A segurança da creatina é um dos temas mais estudados em nutrição esportiva. Estudos de longo prazo (> 5 anos) não encontraram riscos para rins, fígado ou outros órgãos em pessoas saudáveis. Para grupos especiais, como gestantes e crianças, é necessária avaliação individualizada.
Estudos de segurança relevantes:
Universidade de São Paulo (USP): Revisão com mais de 600 voluntários não identificou efeitos colaterais relevantes.
Dr. Darren Candow: Pesquisas com idosos e mulheres mostram excelente tolerância, inclusive em doses contínuas.
Quando evitar ou ter acompanhamento médico:
Doença renal pré-existente
Uso de medicamentos nefrotóxicos
Gravidez e lactação (faltam estudos de longo prazo)
Creatina é Só para Quem Treina?
Não! Embora famosa entre atletas, a creatina beneficia pessoas de todas as idades, inclusive sedentários, idosos, pessoas em reabilitação e mulheres na menopausa. Os principais efeitos vão além do ganho de massa muscular, atingindo saúde óssea, cognição, metabolismo e recuperação de lesões.
Exemplos de usos além da academia:
Idosos para prevenção da sarcopenia
Mulheres na menopausa para manutenção da massa óssea
Pacientes em reabilitação física (fraturas, cirurgias)
Pessoas com doenças neuromusculares
“A creatina deve ser considerada um suplemento funcional para a saúde geral, e não apenas para fins estéticos ou esportivos.”
Dr. Darren Candow
Benefícios da Creatina para o Sistema Músculo-Esquelético
A creatina favorece tanto o músculo quanto o osso. Estudos mostram aumento de força, volume muscular, melhor recuperação pós-treino e efeito positivo na densidade mineral óssea.
Tabela de benefícios
BenefícioEvidência CientíficaPopulação BeneficiadaAumento da massa muscularAltoTodas as idadesMelhora da força funcionalAltoIdosos, mulheres, atletasPreservação ósseaModerado a altoMulheres na menopausa, idososRecuperação pós-lesãoModeradoReabilitação, esportistasRedução de fadiga muscularModeradoTodas as idades
Creatina para Veganos, Mulheres e Situações Especiais
Pessoas que não consomem carne (vegetarianos, veganos) apresentam estoques corporais de creatina até 30% menores do que onívoros. Isso aumenta o benefício potencial da suplementação — especialmente em mulheres, idosos e populações com demandas aumentadas.
Exemplos:
Veganos: menor consumo dietético → maior benefício ao suplementar.
Mulheres na menopausa: alteração hormonal → maior impacto da perda muscular.
Atletas em alto rendimento: maior demanda energética.
Como a Creatina Funciona no Corpo: ATP, Energia e Músculos
A creatina é um dos principais sistemas tampão de energia rápida do organismo. No músculo, a creatina fosfato doa um grupo fosfato para o ADP (adenosina difosfato), convertendo-o em ATP, que é a principal fonte de energia celular.
Resumidamente:
Mais creatina disponível → mais fosfocreatina → maior capacidade de regenerar ATP.
Mais ATP disponível → melhor desempenho muscular, maior força, resistência e recuperação.
Melhor síntese proteica → aumento e preservação da massa muscular.
Papel no cérebro:
Estudos recentes sugerem que a creatina também pode proteger funções cerebrais, especialmente em mulheres na menopausa, idosos e pessoas sob estresse.
Creatina e Reabilitação de Lesões: O Que Dizem os Estudos
A suplementação de creatina é promissora na reabilitação de lesões, inclusive entre mulheres. O Dr. Darren Candow liderou pesquisas mostrando que a creatina acelera a recuperação de massa magra e força após imobilizações, cirurgias ou traumas, além de preservar densidade óssea durante períodos de restrição de movimento.
Estudos de caso:
USP: Mulheres com fratura de fêmur suplementadas com creatina apresentaram menor perda de massa muscular.
Candow et al.: Idosos em reabilitação apresentaram recuperação mais rápida de força e mobilidade.
Impactos da Creatina na Força, Recuperação, Envelhecimento e Sarcopenia
A sarcopenia é a perda progressiva de massa e força muscular relacionada ao envelhecimento. A creatina é uma das poucas intervenções nutricionais com respaldo científico para prevenir ou retardar esse processo.
Benefícios comprovados:
Aumento da força máxima e explosiva
Redução de quedas e fraturas em idosos
Melhora da performance funcional (levantar, subir escadas, carregar peso)
Recuperação muscular mais rápida após esforços intensos
Depoimento de usuária (relato publicado em artigo científico):
“Comecei a tomar creatina aos 55 anos por indicação do meu médico. Senti mais disposição, menos fadiga e ganhei massa muscular, mesmo sem treinar pesado.” — Sônia M., aposentada, SP
Por que Mulheres Acima dos 40 Anos Podem se Beneficiar Ainda Mais
A partir dos 40 anos, as mulheres enfrentam mudanças hormonais (perimenopausa e menopausa), redução da massa muscular e óssea, aumento do risco de osteoporose e piora do metabolismo. A creatina, segundo Dr. Darren Candow, é uma estratégia simples, segura e acessível para minimizar esses efeitos.
Razões para usar creatina após os 40:
Prevenção de sarcopenia e osteoporose
Melhora da força, equilíbrio e independência funcional
Redução de sintomas como fadiga e dores articulares
Potencial benefício para a saúde mental (memória e humor)
Recomendação prática:
“Mulheres acima dos 40 anos têm muito a ganhar com a creatina, especialmente se combinada a exercícios resistidos e alimentação equilibrada.” — Dr. Darren Candow
A creatina deixou de ser “coisa de maromba” e se tornou um dos suplementos mais estudados e recomendados para mulheres — especialmente na menopausa e após os 40 anos. Com respaldo científico robusto e segurança comprovada, ela oferece benefícios para a saúde muscular, óssea, cerebral e metabólica, indo muito além da academia. A escolha do tipo, dose e forma de uso deve ser baseada em evidências, praticidade e orientação de um profissional. Se você busca envelhecer com mais saúde, força e autonomia, considere a creatina como uma poderosa aliada.
No vídeo abaixo, Dr. Candow detalha protocolos de dose, segurança e aplicações além da academia, trazendo respaldo direto das pesquisas que fundamentam o seu artigo.
Antes de iniciar qualquer suplementação, inclusive a creatina, é sempre recomendado buscar orientação de um profissional de saúde qualificado. Só um nutricionista ou médico pode avaliar seu histórico, exames e necessidades específicas, garantindo o uso mais seguro e personalizado possível. Seu bem-estar deve estar sempre em primeiro lugar.
Perguntas Frequentes sobre creatina e menopausa
Creatina engorda ou retém líquido?
Não engorda. A creatina pode aumentar o volume muscular pela retenção saudável de água dentro das células, mas não causa inchaço ou retenção indesejada.
Quem tem problema nos rins pode tomar creatina?
Em pessoas com doença renal pré-existente, a suplementação deve ser evitada ou monitorada por um médico. Em pessoas saudáveis, não há evidências de dano renal.
Preciso ciclar a creatina?
Não. O uso contínuo é seguro e eficaz.
Mulheres na menopausa podem tomar creatina?
Sim, e podem se beneficiar especialmente devido ao maior risco de perda muscular e óssea.
Posso tomar creatina sem treinar?
Sim, ela pode ajudar na manutenção muscular, óssea e cognitiva mesmo para sedentários ou pessoas em reabilitação.
Existe idade mínima ou máxima para suplementar creatina?
Estudos em crianças, adolescentes e idosos mostram segurança, mas o uso deve ser sempre orient
Liliane Fernandes, 42 anos, é jornalista em formação, especialista em Inteligência Artificial e possui formação técnica em Estética Facial e Estética Corporal. Apaixonada pelo universo feminino 40+, Liliane criou o Guia Quarenta Mais para compartilhar experiências, dicas e informações que realmente transformam a autoestima e o bem-estar de mulheres maduras.